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Câncer de Rim

O câncer de rim é mais comum em países desenvolvidos com aumento da incidência nos últimos anos e tem como principais fatores de risco o tabagismo, a obesidade, a pressão alta, o uso abusivo de analgésicos e presença de fatores genéticos ou familiares.

Sintomas

O tumor de rim é uma doença encontrada incidentalmente, sem causar sintomas, em mais de metade das vezes, onde habitualmente são detectadas lesões pequenas e assintomáticas que poderão ser tratadas com muita segurança e eficiência. O tamanho do tumor é importante fator prognóstico e também pode indicar o risco de malignidade. Tumores menores de 3 cm são benignos em aproximadamente 30% das vezes, de 4-7 cm são benignos em 20% dos casos, enquanto os tumores de 7 cm são benignos em aproximadamente 10 % dos casos. Os tumores maiores podem provocar com mais frequência dores na região lombar, sangramento urinário e eventualmente presença de tumoração palpável no abdomen.

Diagnóstico

Atualmente na maioria das vezes, o diagnótico é feito por acaso, de maneira incidental durante exame radiológico de rotina tais como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, identificando pequena lesão nodular renal.

Em determinadas situações, ao realizar o exame físico, o Urologista poderá identificar tumoração palpável no flanco. Como o câncer de rim é um mimetizador de outras doenças, exames complementares de sangue para avaliar função renal ( uréia, creatinina) e outros marcadores sanguíneos e hepáticos ( ferritina, CEA, fosfatase alcalina, TGO, TGP) devem ser realizados.

Tratamento

Atualmente, apesar da presença de uma doença maligna, na maioria das vezes não é necessária a remoção de todo rim, preservando o restante do órgão sempre que possível. A lesão tumoral poderá ser destruída por técnicas minimamente invasivas como a crioterapia (congelamento) ou radiofrequência (aquecimento) através de punção no nódulo com agulha.


Outra técnica largamente empregada é a cirurgia laparoscópica guiada por robótica com ressecção apenas do tumor preservando o restante do rim sadio e sua função. A recomendação em preservar o rim sempre que possível visa reduzir o risco de insuficiência renal crônica, doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e pressão alta que poderão surgir com mais frequência em pessoas portadoras de rim único.